Hoje é o dia
daquilo que está movendo o mundo! Ela é insumo principal das Indústrias
Criativas, como por exemplo, empresas ligadas ao design; rádio e televisão;
mídias digitais, entre outras. Estamos falando... da criatividade.
Ela nos faz fazer
perguntas e procurar respostas a elas. Uma pessoa criativa tende a ser
pioneira, ou seja, faz coisas que nunca foram feitas antes. Alguma dúvida de
que a criatividade faz o mundo avançar? Ela propicia inovações e descobertas.
Classe
criativa- Segundo o escritor Richard Florida, no livro A Ascenção da Classe
Criativa, milhares de homens e mulheres – sejam eles artistas ou engenheiros, músicos
ou cientistas da computação – estão começando a trabalhar e a viver da mesma
maneira como pessoas criativas sempre viveram. Como resultado, as escolhas que
essa nova classe de trabalhadores está fazendo precipitam uma revolução
socioeconômica que está só começando. Ao observar como, ainda nos anos 90, as
empresas de tecnologia saíam de suas sedes para lugares que tinham um número maior
de indivíduos criativos e talentosos, Richard Florida começou a mapear uma
tendência. O autor percebeu que o crescimento econômico estava ocorrendo em lugares
caracterizados pela tolerância, pela diversidade e pela abertura à criatividade
– porque esses eram os lugares onde indivíduos criativos queriam viver.
Surpreendente, a tecnologia não era a principal força dessa transformação em
curso. Em seu lugar, alterações por vezes sutis no modo de vida e na maneira de
trabalhar aos poucos geravam mudanças intensas no ambiente de trabalho, no
lazer, nas comunidades e no cotidiano. No best-seller A ascensão da classe criativa, o provocativo estudioso relata as
origens e os principais desdobramentos de uma sociedade em transformação, na
qual o entorno criativo está crescendo e se tornando dominante. Florida aponta
para o futuro das cidades e destaca o papel decisivo da classe criativa para o
sucesso do desenvolvimento global.
Economia
Criativa e Indústrias Criativas- Segundo o Relatório de Economia Criativa 2010,
de forma geral, os setores da economia criativa podem contribuir muito para o
crescimento e a prosperidade, especialmente no caso dos países em desenvolvimento
que estejam buscando diversificar suas economias e construir resiliência para
futuras crises econômicas.
Não
existe uma definição simples de “criatividade” que englobe todas as várias
dimensões desse fenômeno. No entanto, as características da criatividade em
diferentes áreas do empreendimento humano podem, pelo menos, ser mencionadas.
Por exemplo:
-a
criatividade artística envolve a imaginação e a capacidade de gerar ideias
originais e novas maneiras de interpretar o mundo, expressas em texto, som e
imagem;
-a
criatividade científica envolve curiosidade e disposição para experimentar e
fazer novas conexões ao solucionar problemas; e
-a
criatividade econômica é um processo dinâmico que leva à inovação em
tecnologia, práticas de negócio, marketing, sendo intensamente relacionada à
aquisição de vantagem competitiva na economia.
Nas
indústrias criativas, a criatividade é o insumo principal. A abordagem da Conferência
das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento para as indústrias criativas
se apoia em ampliar o conceito de “criatividade”, passando-o de atividades que
possuem um sólido componente artístico para “qualquer atividade econômica que
produza produtos intensamente dependentes da propriedade
intelectual, visando
o maior mercado possível.
As indústrias criativas lidam com
a interação de diversos setores. Esses setores criativos variam de atividades
consolidadas nos conhecimentos tradicionais e patrimônio cultural, tais como
artesanato e festividades culturais, a subgrupos mais tecnológicos e mais
voltados à prestação de serviços, tais como audiovisuais e as novas mídias. A
classificação para indústrias criativas se divide em quatro grandes grupos:
patrimônio, artes, mídia e criações funcionais, como o design.
A Economia Criativa, que engloba as indústrias
criativas, pode estimular a geração de renda, criação de empregos e a
exportação de ganhos, ao mesmo tempo em que promove a inclusão social,
diversidade cultural e desenvolvimento humano.
Na região, em São Borja, na UNIPAMPA, acontece o
mestrado em Comunicação e Indústria Criativa, com duas linhas: Comunicação como
Indústria Criativa e Comunicação para a Indústria Criativa. O mestrado
reconhece uma necessidade de atuação na área da comunicação e indústria
criativa, sobretudo, no que tange a região de abrangência da Universidade com
suas conexões missioneiras e latino-americanas.
Em Santiago, o SEBRAE, seguidamente promove cursos
dentro deste contexto.
Desejo muita
criatividade a todos nós!
*Este foi o quadro Compartilha deste sábado (17), na Rádio Santiago.