Nesta profissão, é muito bom poder contar histórias, atitudes.
Percebo que os animais ganharam um importante espaço nos meios de comunicação:
seu carinho, suas brincadeiras, sua proteção, conquistam as pessoas por meio de
vídeos e fotos. Por outro lado, constata-se muitos casos de abandono, maus
tratos. Pelo avanço das redes sociais, ficamos sabendo dos inúmeros casos, pois,
hoje temos uma comunicação colaborativa, onde todos publicam, comentam,
compartilham.
O Mãozinha, cão que circula pela URI, receberá uma homenagem
de carinho na formatura de Ciências Biológicas dia cinco de janeiro. A turma
decidiu isso depois de ver que no Estado havia ocorrido homenagem semelhante. Os
alunos quiseram reforçar exatamente isso que falei: o respeito aos animais; os
casos de abandono; a convivência harmoniosa (e amorosa) que se pode ter com
eles.
Mãozinha tinha donos. Eles não foram mais encontrados. Existem
muitos Mãozinhas por aí. Há quem diga que os protetores de animais preocupam-se
demais com bichos, que tem muita gente em situação de dificuldade. Ora, um
cuidado não exclui o outro. Está mais do que na hora de entendermos a missão
dos animais no mundo. Sabe-se que os animais domésticos desenvolvem a
afetividade em crianças e ajudam idosos, deficientes e pessoas doentes. Fora,
toda a alegria que trazem à vida de qualquer pessoa.
Gravamos o vídeo no final da tarde de segunda-feira: ele não
gosta de câmeras, mas nada que um pedacinho de pastel não resolvesse. Mãozinha
gosta mesmo é de entrar na sala de aula e dormir perto dos alunos; entrar nos
eventos (principalmente se tem coquetel); brincar na grama; ser acariciado.
Mãozinha teve uma missão: foi abandonado, mas, virou símbolo
de conscientização e amor.
Abaixo, Mãozinha, nosso galã.
Mais abaixo, o nosso vídeo.
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